Benjamim Taubkin

Pianista, compositor, arranjador e produtor musical

Pianista, compositor, arranjador e produtor musical, Benjamim Taubkin surpreende pela capacidade de ser múltiplo. Seja à frente da gravadora Núcleo Contemporâneo (com um catálogo composto de mais de 30 Cds lançados) e da Orquestra Popular de Câmera, seja como curador de festivais de música, ativista da música independente (é um dos idealizadores da ABMI – Associação Brasileira da Música Independente). Sua “viagem musical” – esta é uma boa definição para um músico que transita por vários estilos com desenvoltura – teve início quando ouvia a mãe, que cantava acompanhada ao piano. Mas a sua atividade profissional teve impulso como produtor musical. Entre 1975 e 1977 realizou projetos como “Música no Parque”, concertos no Bosque do Morumbi e no Jardim da Luz, em São Paulo, além de “Música nos Museus” e “Sessão Coruja”.

O pianista surgiria em 1979, dando início a uma grande lista de músicos e artistas com quem viria a tocar, como Banda Savana, Rafael Rabelo, Moacir Santos, Arismar do Espírito Santo, Nenê, Marluí Miranda, Zizi Possi, Paulo Moura, Madup Mudgal, Orquestra Sinfônica de Recife, Mônica Salmaso, Elza Soares e Ivaldo Bertazzo, entre outros. Participou de festivais de jazz e música brasileira na Europa e nos Estados Unidos.
Sua discografia com outros músicos inclui os Cds “Sax sob as Árvores” (1992), indicado ao Prêmio Sharp na categoria Revelação Música Instrumental; “Um Piano Ao Cair Da Tarde” (1985: Eldorado), Banda Savana (1991), Zizi Possi – “Valsa Brasileira” (1993), Prêmio Sharp de Melhor Disco de MPB; Paulo Moura (1994: Série Tom Brasil), Toninho Carrasqueira (1996), Quinteto Lea Freire e Teco Cardoso, “Arranjadores” e “Voadeira”, de Mônica Salmaso.Em 1997 lançou o CD “A Terra e o Espaço Aberto”, sendo indicado para o 11º Prêmio Sharp como Revelação Instrumental e ganhando o Prêmio Movimento. No setor público, atuou entre 1993 e 1994, como co-assessor de música da Secretaria Estadual de Cultura, junto com Rodolfo Stroeter na gestão Ricardo Othake. Lá, mostrou sua vocação de liderança, realizando entre outros projetos, o hoje histórico Fórum da Música Independente, iniciando todo um ciclo de reflexão e atividades nessa área. Foi coordenador dos programas musicais do Instituto Itaú Cultural, em 1999, idealizando o Projeto Rumos Musicais, um mapeamento da música brasileira.

É um dos músicos mais requisitados para curadoria e seleção de concursos musicais, como Prêmio Visa Instrumental, Prêmio Sérgio Mota e Mercado Cultural da Bahia. Em 2002 participou do projeto “Jobim Sinfônico” e realizou eventos como “A Arte do Centro”, com o Centro Cultural Banco do Brasil, além de “A Música Vai às Universidades”. Atualmente prepara um CD com repertório de choro e realiza projetos com base na música tradicional brasileira.

Olá, está com alguma dúvida?